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Attention

«I am the author of my life. Unfortunately, I am writing in pen and can not erase my mistakes.» - Bill Kaulitz

Toca a falar do meu natal.

29.12.17 | twilight_pr

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Já passou algum tempo, é verdade. Já vamos no dia 29 de dezembro, 4 dias depois do dia 25, mas nunca é tarde de mais para se falar do natal.

Sábado passado, dia 23 de dezembro, por volta das 16h entrei no carro e fomos para o sul do país. Foi um bocado complicado de meter tudo na mala do carro, as roupas e as prendas que se tinha de levar e claro as nossas pessoas. A mana mais velha, por causa do trabalho, tinha ficado em casa a preparar as coisas e só se ia juntar a nós no dia seguinte. Felizmente que era apenas um dia, afinal não gosto de estar tão perto e tão longe dela (até parece a música do Diogo Piçarra).

Chegámos a hora de jantar a casa dos meus tios, andámos sempre com os meus tios do outro continente atrás de nós para não se perderem enquanto estávamos a conduzir do centro para o sul. Ao chegarmos e enquanto tirávamos as coisas ouvi os gritos do meu primo de sete anos pela rua inteira: "Eles chegaram, eles chegaram". Ri-me com a excitação do miúdo, aquilo sim era uma receção calorosa. Como um verdadeiro ajudante, ajudou-nos a carregar as malas para dentro.

A tia e a prima tinham saído e estava apenas o meu tio e o marido da minha prima e claro os dois meninos perdidos, o menino de 7 que já me tinha reclamado só para ele e claro o menino de 2 anos e meio que mais envergonhado não poderia estar. De repente, só faltavam mais 5 pessoas para a família estar toda completa para começar a festa natalícia.

Eu, a Pipa, o nosso primo de 15 anos e mais os mais novos ficamos com uma mesa só para nós: a mesa dos pequenos, como eles chamaram: não conseguíamos estar todos na mesma mesa e portanto assim ficou, ou então, alguns chamaram até a mesa dos solteiros até porque a mana mais velha de 26 anos acabaria por ir realmente para a nossa mesa e ela por muito que seja considerada pequena em termos de espírito não era pequena, então os solteiros também era uma boa designação.

Eu e o primo de 15 anos bebemos mais Coca-Cola que eu nem sei. Aquilo foi um bocado abuso, mas até que nos soube bastante bem. Continuando, acabamos a arrumar as coisas na cozinha e depois eu, a Pipa o primo de 15 e ainda o primo de 7 fomos para a cave. A cave seria por três dias o meu quarto e o das minhas irmãs e o dos meus pais. Ficámos por lá a jogar matraquilhos - não fazia aquilo há tanto tempo que nem me lembrava do quão fixe era aquele jogo. No final acabámos por nos virar para o xadrez. Tive de levar o primo de 7 anos ao colo porque o miúdo não estava disposto a sair da cave nem por nada daquele mundo, mas com o frio que estava... lá que lhe fiz a vontade. 

Os jogos de xadrez duraram até às 2 da manhã, eu e a Pipa ganhámos o primeiro jogo e o único que foi feito com os dois primos de 15 e de 7 anos. Os outros dois jogos foram diferentes, o primeiro jogo que fiz foi com o primo de 28 anos e acabei por perder no primeiro jogo. No segundo, aí sim foi o mais comprido de sempre! Acabámos por empatar, porque o primo tinha apenas um peão e duas torres e aqui a Twi tinha apenas dois peões e a rainha. Portanto sempre que eu fazia cheque ao seu rei ele acabava sempre por se esconder e a mesma coisa comigo. Resultado, aquele jogo nunca iria acabar, então acabou por ser considerado um empate por problemas técnicos.

O dia 24 chegou e quando acordámos a minha mãe e as minhas duas tias já estavam na cozinha a cozinhar e prontas para fazer um belo de uma grande comida para a consoada de natal. Confesso que estava entusiasmada com aquele dia, as luzes de natal, a vista que eu tinha da varanda dos tios, era tudo perfeito! Tomei o pequeno-almoço e em menos de nada, já estava a brincar com o primo de 7 anos aos agentes de espionagem e a criar armadilhas para conseguir desativar uma bomba. 

O tempo foi passando e acabámos por ainda fazer um jogo de matraquilhos para concluir antes do almoço. Depois ficámos a ver um bocado de um filme, que resultou em andar a ler as legendas para o primo de 7 anos porque para ele as legendas eram demasiado rápidas para ele conseguir acompanhar o que estava a ser dito pelos atores.

Finalmente acabámos a jogar outros jogos de tabuleiro até finalmente o primo de 15 anos acabar por adoecer. Aí acabamos por o deixar descansar ao lado da Pipa, para conseguir que ele ficasse melhor para que ele se sentisse mais capaz quando fosse a altura do jantar de consoada. Joguei matraquilhos com o primo de 28 anos e com a mulher de e juro que nem me lembrava da última vez que tinha jogado com ele daquela forma, foi tão mas tão engraçado! Quando terminámos o jogo era quase hora de jantar, mas ainda andamos a matar uns zombies como um jogo que o primo de 7 anos tinha lá por casa dos avós. Foi engraçado, confesso! Basicamente tinhas uma arma e o grande propósito do jogo era simplesmente disparar até conseguir que o zombie caísse finalmente ao chão e, entre isso, ele acabava por perder os braços e etc.

Basicamente foi assim que se passou o dia de consoada, no jantar acabámos a comer tudo o que tínhamos direito e confesso que nunca tinha sido feito tanta comida na consoada. No final ficámos a ver os filmes que passavam nos canais porque com miúdos pequenos quando se tem desenhos animados consegue-se mantê-los ligeiramente mais quietos.

Quase na altura da meia-noite o primo de 28 anos, afirmou para todo o mundo lá da casa que estava a sentir-se mal-disposto. Entretanto, já nós todos tínhamos acabado de comer e estávamos a brincar com as câmaras a fazer vídeos reversíveis com coreografias que toda a gente conhece. O primo desapareceu por tempo indeterminado e quando chegou a meia-noite bateram à porta: era o pai natal! O pai natal tinha feito uma visita com dois sacos grandes cheios de prendas para nós! O menino de 2 anos e meio estava completamente feliz com a vinda do senhor de barbas brancas lá para casa. Claro que com o menino desta idade o pai natal teve mesmo e tudo de sair pelo portão e ir quase bater a outra porta porque o pequeno precisava realmente de provar aos papás que o pai natal existia!

No final, eu e a mulher do meu primo de 28 anos mais o marido da minha prima acabamos os três por ir buscar finalmente todas as prendas para o andar de cima. Elas estando escondidas é realmente uma forma de conter a vontade de as abrir antes da meia noite, realmente foi uma boa ideia. No final, começou tudo a abrir as prendas. Adorei o momento, especialmente dos pequenos. Os dois mais novos estavam super felizes em relação a tudo o que tinham recebido, o mais novo tinha recebido uma cozinha de montar e o de 7 anos um lego do BB-8!

O primo de 28 anos acabou por chegar finalmente dizendo que o pai natal até o tinha vindo visitar e que lhe tinha deixado uma prenda antes de ir embora. Os dois meninos ficaram super felizes com as novidades. Entretanto, enquanto estávamos a abrir as prendas a mana mais velha, que tinha chegado naquele dia, andava a tirar-nos fotografias. 

As minhas prendas foram perfeitas mesmo, acho que toda a gente conseguiu chegar aos meus pontos. Confesso que este ano dou uma grande ênfase ao Harry Potter. Este ano foi o que recebi mais e confesso que até me soube mesmo bem, porque afinal... tenho vindo a ler os livros e só tenho gostado ainda mais da história!

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O tio e a tia do sul do país ofereceram-me uma mala pequena com um estampado com estrelas. Juro que queria uma há imenso tempo e finalmente consegui o queria, estou super feliz por ter conseguido algo assim, é lindo!  Acho que assim não preciso de roubar a mala da Pipa.

Os pais ofereceram-me umas botas pretas, as minhas tinham-se estragado e andava com umas que tinham cunha e que ao longo de muito tempo elas acabavam por fazer doer os pés de uma forma horrível: pior do que quando ando de saltos altos. Então ali estão elas!

Os pais também me ofereceram um casaco preto comprido e que confesso que me faz lembrar completamente o Bill. Porque ele tem casacos assim e quer dizer, eu andei a experimentar casacos assim porque gosto deles e porque sempre que os vejo acabo por me lembrar do moço. Então pronto, acabou por ficar dessa forma.

Pipa foi uma querida e acabou por me comprar uma pena caneta. Basicamente a parte de cima da caneta é uma pena e depois a parte da caneta é como uma caneta em miniatura. Super original ao ponto de quando eu vi acabei mesmo por a amar: foi literalmente amor à primeira vista. E fiquei super feliz ao entender que tinha sido ela a comprar-me, porque queria realmente aquilo!

A mana mais velha quando voltei de França, ela aproveitou a Black Friday e comprou-me a sweat dos Tokio Hotel vermelha que eu já queria desde que eles tinham mostrado, mas infelizmente eles não a tinham na tour quando ela foi e eu tinha gostado bastante de outra, mas again ela disse que já que eu queria a outra, ela apenas me iria comprar realmente essa. Então no final, quando soube que ela me ia realmente comprar a sweat acabei por nem lhe pedir nada para o natal, porque já era uma grande despesa! Mas mesmo assim, ela conseguiu surpreender-me com uma nova prenda. Quando eu abri, de repente ali estava ela a carta de Hogwarts do Harry!  Com a cera e tudo para abrir a carta e no final lá dentro estava mesmo o conteúdo que o Harry recebeu no primeiro livro! Chorei tanto, nunca esperei receber a minha própria carta de Hogwarts.

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A prima, o marido e o primo de 7 anos e de 2 anos e meio acabaram por me oferecer uma varinha do Voldemort e com uma base em forma de cobra e melhor de tudo é que ela acaba sempre por se iluminar, a varinha brilha! A sua ponta acaba por se iluminar! Foi realmente brilhante fiquei simplesmente feliz com o que tinha acabado de receber, a varinha favorita é a do Voldermort e recebê-la é melhor ainda.

O primo de 28 anos e a esposa ofereceram-me um livro da Rainbow Rowell, eles basicamente sabem que eu adoro ler, mas por acaso eu já sabia do livro, tinha sido eu própria a escolher o livro. Mas confesso que estou super ansiosa para ler o livro há demasiado tempo que não leio os livros da Rainbow e estou super ansiosa para ler este livro, mesmo que muitas pessoas acabem por pensar que até pode ser uma fanfiction do Harry Potter.

A melhor amiga da Pipa ofereceu-me um caderno do Harry Potter que só tenho realmente a agradecer porque era o último caderno que me faltava para ter todos os cadernos de todas as casas, fiquei realmente feliz por saber que finalmente o tinha, agora só me falta realmente a coragem de poder finalmente usá-los.

 A melhor amiga da mana mais velha passou-se totalmente com as prendas deste ano, confesso realmente! De um momento para o outro decidiu-me comprar o set do quidditch do Harry Potter e ainda estou em choque com a prenda que ela nos tinha dado. No final ainda vinha uma bolsa para colocar coisas do Harry Potter igualmente! Para além disso, ela sabia que eu andava um bocado viciada no álbum do Niall Horan e acabou por mo oferecer como uma outra prenda de natal, eu realmente nem estou em mim! Estou sem palavras para a prenda que ela me comprou. E para dar mais um bocado acabou por me oferecer o concerto ao vivo do Harry Potter e a Câmara dos Segredos. Estou simplesmente maravilhada e aparvalhada com tudo o que ela me ofereceu neste natal.

Entretanto a amiga da mãe ofereceu-me umas meias super fofas o que me ajudou realmente a conseguir que eu ficasse mais quente, felizmente. E a outra amiga da mãe acabou por me oferecer umas calças clássicas azuis que eu já queria algum tempo e assim não estou sempre a usar as minhas pretas e vou sempre trocando quando quiser usar as mais pequenas.

Por mim a cabeleireira da minha mãe deu-me um porta-chaves em forma de coração, super adorável e fofo estou totalmente rendida!

Com as prendas todas abertas e com todos felizes com elas, apenas fomos para a cama por volta das quatro da manhã, depois de já ter perdido o Grease que ia dar na televisão com tanta agitação.  Acordamos tarde no dia seguinte e acabámos a brincar com os brinquedos que os meninos queriam, o menino de 7 anos a fazer o lego do BB-8 e o de 2 anos e meio a brincar com um micro-ondas e claro com uma tábua de engomar!

Brincamos aos dinossauros e quando demos por isso já era hora de voltar para casa! Voltamos a meter tudo em sacos e lá fomos nós para os carros. O pequeno de 7 anos pediu à mãe para colocar a sua roupa num saco de plástico para poder vir connosco, simplesmente porque não queria que aqueles dias terminassem daquela forma, não depois da aventura fantástica que foi. 

Um dos melhores natais de sempre confesso, adoro ter a família por perto sem dúvida que é sempre aquele ponto acolhedor, não importa onde estejamos desde que no final, estejamos sempre juntos.

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