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«I am the author of my life. Unfortunately, I am writing in pen and can not erase my mistakes.» - Bill Kaulitz

Book Store #485

Diz-me quem és

12.01.21 | twilight_pr

Diz-me quem és.jpg

Autoria de Jessica Bird.

Li este livro há um par de anos. Amei e apaixonei-me ainda mais pela escrita da autora que , naquele momento, escrevia como Jessica Bird. J. R. Ward, que eu já tinha vindo a seguir ao longo dos anos, estava a escrever um livro diferente daquele que era a saga da Irmandade da Adaga Negra

Lembro-me que quando falei aquilo do livro foi uma coisa muito rápida ao ponto de agora me sentir muito frustrada por não ter tomado um pouco do meu tempo para poder trabalhar e dizer aquilo que achava sobre o livro, sinto que é importante ver a forma como encarei o livro este ano e na altura quando o li pela primeira vez.

A verdade é que já me tinha esquecido de quem era o verdadeiro assassino, no entanto, sabia de certa forma mais ou menos quem acabaria por ser. Sinto que não estava totalmente perdido na minha memória.

O livro conta-nos a história de Grace. Grace uma mulher com estatuto, famosa e condessa. É casada e bem casada e tenta ao máximo trabalhar para que o seu casamento seja feliz e de forma a que a fundação do seu pai seja realmente um sucesso após a sua morte e com ela a assumir o cargo de chefe, que tinha trabalhado e estudo ao longo de todos aqueles anos.

Grace sempre foi uma mulher segura de si. Não tinha medo de nada e muito menos de vencer num negócio dentro de um mundo dos homens. Todavia, as coisas parecem sair do seu controlo quando um assassino em série começa a assassinar várias mulheres, que por acaso são grandes amigas de Grace. Para piorar a situação, na primeira vítima, havia um artigo com vários nomes de outras mulheres e, nesse nome, estava exatamente o dela. 

O medo tentou invadi-la, mas a Condessa não queria que o medo comandasse a sua vida. Desta forma, pensou realmente em manter a sua vida normal continuando a trabalhar normalmente, mesmo quando os seus amigos chamaram um dos melhores seguranças para a proteger.

John Smith, que claramente não era o seu nome face ao quão banal era, era um segurança dos melhores que havia. Era um ex-militar, um assassino treinado e estava pronto para trabalhar para defender a condessa, a mulher que lhe tinha mexido com os nervos e não só desde que se tinham conhecido antes da morte de uma das amigas de Grace.

Grace não aceita em primeira mão quando se voltam a ver. Contudo, após ter sido feita mais uma vítima, ela volta a chamá-lo e entende que é apenas com ele que se sente mais segura e capaz de conseguir sentir a sua vida. A verdade é que desde que o pai tinha morrido que não se sentia segura.

Grace sentia-se a ser observada e ainda mais para com a questão das mortes mais sobressaltada cada vez mais ficava. John ao entrar na sua vida para a proteger tudo tudo e a começar com a privacidade. De repente, já se sabe do seu processo do divórcio e ainda do quanto estava a ter problemas na firma pelo braço direito do seu pai lhe querer roubar o lugar enquanto chefe.

John estava sempre presente ao seu lado e não saia de perto de si nem por nada daquele mundo e apesar do desconforto face à grande atração que os dois sentiam um pelo outro, mas mantinham tudo de uma forma formal e puramente profissional.

Acho que o livro se torna muito giro especialmente pela envolvência. De repente estamos num romance cheio de mistério e ficamos presos ao ponto de continuarmos sem saber quem é o verdadeiro assassino, mas quando sabemos conseguimos entender todas as pistas que nos foram dadas ao longo de todo o livro. Achei isso super interessante.

Para além disso, acho que uma das coisas que mais gostei foi o facto de John ser uma pessoa muito dominante, as pessoas têm de estar prontas a obedecer e prontas para acatar com essas mesmas ordens. Sinto que Grace perdeu uma parte do controle que tinha e isso não a deixou de todo feliz, no entanto acho que entendeu que era por um bem maior e acima de tudo por estar a ser acompanhada por alguém que lhe iria proteger de tudo e de todos.

Acho que das coisas que eu realmente mais gostei foi a forma como John também trabalhou e no final, quando entendeu que não iria ser de todo imparcial no seu trabalho e que os sentimentos poderiam mesmo toldar qualquer tipo de coisa que acontecesse no trabalho ele acabou por se colocar detrás e trabalhou de imediato para conseguir que aquilo que estava a acontecer, porque ele realmente não a podia meter em risto apenas por estar apaixonado.

Sinto que a Grace apenas foi ouvida uma única vez na vida. Essa vez foi com John. De resto, Grace via que a sua relação com a mãe não era das melhores, via que quando o pai era vivo ela própria acabava por acatar as ordens do pai apenas porque sabia que era o melhor, ao ponto e tudo de se ter casado porque era o melhor a fazer e sobretudo com alguém que não gostava ao ponto de se casar.

Foi o melhor que li em janeiro para já depois do desastroso da Alyson Noël. Encheu-me de novo as medidas e sem dúvida que gosto sempre de voltar a este quando necessário. Agora falta ler em inglês como às vezes faço! Gostei mesmo de ler o livro de novo porque notei em coisas diferentes e da forma como estava apercebi-me de mais do que quando era mais nova e especialmente porque me sentia um tanto toldada pela saga da Irmandade da Adaga Negra que tem vindo a ser escrita e que tenho acompanhado desde que andava por volta do meu 8º ano. 

Sabe bem voltar às boas leituras.

(Imagem retirada de Goodreads)

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