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«I am the author of my life. Unfortunately, I am writing in pen and can not erase my mistakes.» - Bill Kaulitz

Piqueniques na Feira do Livro de Lisboa 2019.

19.06.19 | twilight_pr

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A Feira do Livro de Lisboa terminou no domingo passado e estou finalmente pronta para falar da minha experiência deste ano e dos livros que adquiri nesta feira. 

Passei sete dias na Feira do Livro de Lisboa e nesses dias o calor era abrasador, não havia sombra possível que ajudasse naquela que era a procura para nos refrescarmos. Não foi preciso ir todos os dias para que acabasse por ver pessoas já com escaldões nas costas e na cara. O grande refúgio foi as bancas de gelado e as bancas que ofereciam águas e sumos que ajudavam a hidratar e a refrescar os aventureiros que preferiam aguentar aquele calor para ver os filmes do que ficar em casa à espera que fosse de noite para se poder os livros com mais calma.

A Feira estava maior do que nos outros anos, quando reparei já havia bancas na zona do relvado, algo que nunca tinha acontecido. Normalmente, na zona do relvado, encontrávamos mais comida do que bancas com livros. Desta vez, colocaram algumas e foi bem feito ao ponto de estar perto de algumas árvores e resguardado de tudo para se poder aproveitar as novas aquisições e poder almoçar ao ar livre, como um verdadeiro piquenique.

Estar maior ajuda bastante naquela que é a ideia de não andar sempre aos encontrões. Nos outros anos, era sempre certeiro a não solicitação da passagem e acaba sempre por ser empurrada. Não é por nada, por vezes, independentemente de estar imensa gente, não custa pedir licença. Normalmente, quando se faz muitas vezes é para que a pessoa que está no caminho saber que alguém quer passar e que, em caso de não se poder mexer, a pessoa poderá levar um encontrão, todavia, é um aviso. Nos outros anos, foi algo que me deixava bastante frustrada (normalmente, em qualquer sítio acontece, não gosto nada e deixa-me bastante irritada que a pessoa simplesmente não diga licença e acabe por me empurrar de uma forma bastante bruta enquanto que vai na volta eu me podia ter desviado). Desta vez isso não aconteceu, uma feira maior equivale a mais espaço e maior espaço também equivale a que haja mais fluidez e menos concentração de pessoas ao ponto de nem se conseguir mexer.

Desta vez, a 20/20 Editora estava maior ao ponto do seu stand estar mais parecido ao que é a Leia. Não é uma banca apenas, mas um grande stand em que se entra para dentro e que se pode mesmo ver todos os livros que foram trazidos para a feira. Contudo, achei bastante estranho que um dos livros que eu andava a querer comprar não estivesse lá. Porquê? Bem, basicamente o livro foi lançado em fevereiro de 2019, como tal, eu estava mesmo convencida de que o iria ver na feira porque era mesmo bastante recente. Contudo, não. A resposta que me deram era que estava esgotado em feira, entendo que seja por causa das reposições que têm de fazer ao longo dos dias da feira, mas mesmo assim foi bastante estranho não ver. 

A Leya continua a salvar grandes vidas não só com os stands de gelado à saída e à sua entrada, bem como o facto de ser a primeira banca do cimo e portanto está bastante perto da zona das bebidas. Dessa forma, para além de se ter a vista total do Parque Eduardo VII, também podemos estar a beber algo fresco e a destilar um bocado devido ao calor abrasador que se fazia.

As bancas de comida estavam lá prontas para altos serões e para ajudar as famílias que tinham decidido ir para a Feira do Livro fazer um grande serão e poderem desfrutar de qualquer comida que servisse para todos os gostos. 

Contudo, confesso que houve uma certa banca que me deixou bastante desagrada e confesso que foi por causa de um certo rapaz que se achou ter a maior graça do mundo e que simplesmente não teve piada nenhuma.

A marca das saladas VITACRESS estava por lá e num dos primeiros dias da Feiras do Livro, um rapazinho que se achou muito esperto, andou a oferecer cupões de oferta de saladas. Achei uma ideia maravilhosa e que realmente chamava a atenção das pessoas para irem lá. Quem não tivesse o cupão, poderia sempre comprar e por acaso os preços nem chegavam a 3€ e tinham uma boa refeição ali mesmo. O grande cupão de oferta por acaso até que dizia que a oferta estava limitada ao stock existente, o que é totalmente compreensível, e que era válido apenas DURANTE a Feira do Livro de Lisboa. Ora, fiquei toda contente porque tinha três vales. Dois deles usei no dia para almoçar e o terceiro guardei para utilizar quando voltasse, porque afinal daria para mais dias. Pois, não foi bem assim que aconteceu. O mesmo rapazinho atendeu-se quatro dias depois a dizer que aquele vale apenas era válido no próprio dia. A verdade é que no vale não estava dito isso, portanto eu queria a minha salada. O parvo ainda gozou comigo a dizer que ele tinha dito e que eu devia ter ouvido. Ora, não gostando nada do seu ar de macho e superior, respondi-lhe logo que para além de ser publicidade enganosa porque estiveram a oferecer cupões com informações erradas, eles podiam receber uma multa por conta disto. O parvalhão ainda achou piada eu estar insatisfeita com o seu trabalho que ainda voltou a gozar comigo. Pois, não achei piada nenhuma e pedi o livro reclamações e falei especificamente do parvinho que se achava o maior. 

Não compro mais saladas da VITACRESS por conta desse miúdo que não sabe o que é ter educação. A marca pode agradecer ao rapazinho, porque, graças a ele, perderam uma cliente.

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Continuando, a feira do livro tinha cada vez mais espaços para crianças e confesso que amei a zona da Editorial Presença que estava super preparada para comemorar os 20 anos da primeira edição portuguesa do livro do Harry Potter e a Pedra Filosofal. Havia um grande placar para se poder ser o Harry ou a Hermione. Eu fui o Harry. Várias bandeiras a colorir o cenário e a demonstrar o orgulho de cada casa de Hogwarts e que todos os fans acabavam logo por ir lá para mostrar a que casa eles pertenciam.

Ainda não estou em mim dos sacos lindos que andavam à venda. Estou profundamente arrependida de não ter comprado um e só espero que para o ano eles ainda o tenham, porque eu estou totalmente apaixonada por ele! Nem consigo explicar. No entanto, a melhor amiga da mana mais velha acabou por me comprar outro da 20/20 Editora simplesmente livro que eu também estou totalmente apaixonada.

As promoções dos livros estavam boas e mesmo aquelas que estavam mais caras até que se fechava os olhos para o bem do nosso coração e alma, porque acabávamos sempre por poupar uns quantos euros por comprar na feira. Um dos stands acabou por nos encher totalmente o coração porque para além de vender livros também andavam a fazer uma roleta de poemas. Era 0,50€ e ao rodar tínhamos um poema. Era mesmo bonito. No final, a mana mais velha ficou com dois da Florbela Espanca e a Pipa com um do Heterónimo do Fernando Pessoa, Ricardo Reis.

A Feira estava fantástica e mesmo com o calor não conseguimos resistir em fazer um piquenique entre nós no Parque Eduardo VII para conseguir estar ao pé dos livros, era sempre aquele saltinho de que se estivéssemos a pensar muito no livro era só ir lá e pronto, depois, continuávamos a tratar do nosso almoço. Gostámos tanto do dia que passámos que, dada à vontade de querermos estar na hora H, que acabámos por nos meter no autocarro às 19h para podermos fazer um piquenique durante o jantar para podermos por fim ir ver uns quantos livros a metade do preço. Foi uma das melhores escolhas de sempre e fez com que a feira soubesse muito melhor.

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Este ano, como decidi comprar uma camisola bastante cara (já a coloco aqui num post) e fazer um plano para a conseguir, acabei por me focar nos livros que ainda não tinha, deixando de lado aqueles que já tinha lido, mas que me foram emprestados e portanto que os quero ter comigo. Assim sendo, desta vez também comprei apenas quatro livros, sendo que um quinto livro que comprei foi como prenda para a Pipa. 

Comprei dois livros da editora da Saída de Emergência, um dentro mesmo da editora e o segundo no apêndice da Chá das Cinco. Comprei um livro da Editorial Presença e por fim aproveitei a promoção e comprei um último livro.

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A Nora Roberts conquistou-me neste livro, que foi uma das edições bastante antigas, mas a história fascinou-me e também à Pipa e acabei por levar por apenas 5€. No livro que comprei dela na Chá das Cinco, aproveitei a Hora H que foi feita durante a feira do livro de segunda à quinta feira das 21h até às 22h, ou seja hora de fecho. Desta forma, acabei por conseguir o livro a metade do preço, por ele fazer parte das escolhas da editora e por ter mais de 18 meses.

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O livro de George R. R. Martin acabou por se proporcionar. Estava bastante interessada nas prequelas que tinham sido lançadas sobre o mundo da História de Guerra dos Tronos, mas que não influenciasse na realidade a história da Saga das Crónicas do Gelo e do Fogo e este livro veio mesmo a calhar. Estava a metade do preço por causa da Hora H e saltou à vista por ter como rei um Targaryen e era uma das coisas que eu mais queria ler, como era ter um Targaryen sentado no grande Trono de Ferro.

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Por fim, o livro da Anna Todd é a história antes do After. Ou seja, a história do Hardin antes de ele conhecer a Tessa. Ora, eu ainda não acabei de ler a saga, falta-me um último livro, contudo, estou mesmo bastante interessada e muito curiosa para ver como era o Hardin antes da Tessa ter entrado dentro da vida deles. Não aguentei quando o vi em hora H e a metade do preço, simplesmente não me contive em ter o livro. Especialmente, porque desde que ele saiu que se tornou uma grande prioridade.

Fui sete vezes e basicamente sempre acompanhada, contudo, se tivesse ido sozinha podia sempre sentir-me acompanhada. Estava ao lado de livros, ao lado de pais que tentavam ao máximo incutir o bichinho da leitura aos filhos ou então pais que tentavam que os filhos parassem de pedir livros na tentativa de salvarem as suas carteiras que já se estavam a ver fritos e assados com tanto livro que os pequenos queriam. Os gelados salvaram cinco dessas idas, especialmente devido ao calor que se fez no início do mês, no entanto, eles também traziam um gosto totalmente diferente e único nos outros dois dias que mesmos que fosse preciso casaco e manga comprida estava simplesmente fantástico.

Sinto-me em casa na Feira do Livro e quero que a minha casa volte em 2020. 

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